O Paysandu não foi julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na tarde desta quinta-feira. O clube iria ao banco dos réus do Tribunal por conta de uma “garrafada no árbitro”, dada na partida entre o clube e o Icasa, que aconteceu no dia 24 de agosto, na Curuzu. Porém, o relator do processo pediu ao Paysandu o envio de novos documentos em um prazo de até sete dias, o que deve livrar a equipe alviceleste de uma punição.
– O clube seria julgado nesta quinta-feira, porém o relator nos pediu uma complementação de documento, que nós já temos em mãos, que deverão ser entregues ao STJD em até sete dias. Caso o Paysandu entregue esses documentos no prazo, e nós pre
tendemos entregar na próxima segunda-feira, o caso será arquivado. Caso não entreguemos, provavelmente será marcada uma nova data para o julgamento – explicou o advogado Alberto Maia, diretor jurídico do clube paraense.Procurando evitar novos casos de arremessos de objetos ao gramado ou qualquer tipo de dano ao patrimônio bicolor, Alberto Mais ainda adiantou que a diretoria deu sinal verde para o departamento jurídico processar o torcedor que puder prejudicar o clube.
– O torcedor que arremessar objetos ao gramado, visando jogadores ou árbitros, ou aquele que destruiu ou depredar o patrimônio do Paysandu, será ajuizada ação de danos morais no valor de R$ 10 mil contra o torcedor, mais o pedido de ressarcimento dos danos causados. Não é uma medida para intimidar, mas apenas para evitar que o clube seja prejudicado e busque seus direitos na Justiça – alegou o advogado.