A reforma do estádio Evandro Mota Araujo e a reforma estatutária são de fato as prioridades da nova gestão administrativa da Liga Desportiva Valentense. Os dois temas foram amplamente discutidos na primeira reunião da entidade com a diretoria administrativa na última quarta-feira (30), a primeira após as eleições, no 1° andar do Banco do Brasil onde funciona temporariamente a sede da prefeitura municipal.
Sobre o projeto do estádio, o presidente Aleksim socializou a conversa que teve com Fábio Mota em Valente no dia das eleições e o encontro com o diretor da Sudesb Bobô, ambos relacionados a captação de recursos para fomentação das atividades esportivas a serem desenvolvidas pela LDV e entidades parceiras.
Em relação ao Evandrão, o presidente disse que no dia 26 de fevereiro o projeto para uma reforma permanente deverá ser entregue nas mãos do Ministro do Esporte Aldo Rebelo durante visita do chefe do executivo a Brasília. O encontro terá o Secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo Fábio Mota como interlocutor, assim como fez em Salvador.
Bastante discutida, a reforma estatutária será novamente avaliada na reunião agendada para a próxima quarta dia 6. Todos os membros e dirigentes de clubes ficaram incumbidos de levarem suas sugestões. O presidente adiantou a sua. Ele é favorável ao mandato de 2 anos (atualmente são 3) com direito a uma reeleição.
Em determinado momento Dercivaldo Santos (Bitoco), membro efetivo do Conselho Fiscal, pediu agilidade no processo afirmando que “se continuar assim vai findar o ano e nós não realizamos nenhuma competição”.
A resposta foi imediata. A Liga marcou para o dia 16, sábado, às 09h da manhã uma assembléia com os 15 clubes filiados para aprovação do novo Estatuto. Desse encontro deve sair a definição se haverá a edição 2013 do campeonato valentense de futebol ou uma possível Copa Rural.
Balanço financeiro aponta irregularidades em gestões passadas
Segundo o presidente, a administração anterior entregou a instituição com os cofres zerados. Pior que isso, com dívidas na praça. Com o extrato na mão, Aleksim informou que somente no Banco do Brasil a gestão do ex-presidente Manoel Carlos deixou um débito de aproximadamente R$ 600,00 (Seiscentos reais) em tarifas atrasadas.
A entidade também não quitou a anuidade obrigatória junto a Federação Baiana de Futebol, a qual é filiada, referente ao ano de 2012.
Nesse momento ‘sobrou’ para Bitú. Braço direito de Manoel Carlos na ocasião e atual 2° vice-presidente, ele confirmou a pendência quando indagado pelos demais colegas em tom descontraído.
Outra descoberta foi o cheque sem fundo expedido pela LDV à mesma FBF em 2003 durante o mandado do ex-presidente Claudinor Paulino (2001 a 2004).
Por: Assessoria LDV