Foto: Carlos Roberto / Agência Gazeta Press |
A partida entre Internacional e Palmeiras, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A, marcou uma das atuações de Francisco Carlos, de 35 anos, natural de Ibateguara, interior de Alagoas, que anulou o gol do atacante palmeirense Barcos, depois de ouvir, segundo ele, do quarto árbitro, através do ponto eletrônio, que o centroavante argentino teria usado a mão para empatar o jogo. Chicão, que no primeiro momento validou o gol, voltou atrás e anulou a marcação, para desespero geral dos palmeirenses
- O que fiz tem nas regras do jogo. Ouvi meu quarto árbitro e no final tomei a decisão correta. Falei sobre o assunto que fui informado pelo 4º arbitro, o tribunal recebeu e julgou de forma correta: foram 9 votos a 0 para a arbitragem – declarou Chicão ao globoesporte.
Com a absolvição, o juíz voltou a apitar jogos do Brasileirão e, na última rodada da Série B, foi escalado para comandar a partida entre ASA e CRB, fato que ele considerou um presente de Natal.
- Era um divisor de águas para mim e graças a Deus fiz um ótimo jogo junto com meus assistentes e quarto árbitro, e obtive uma boa nota pelo delegado especial do jogo.
- A ideia surgiu em 2002, foi através de um amigo por nome Fernando Maciel. Fui com ele assistir a um jogo na várzea. Lá ele me deu cartão e apito. Comecei nos rachas dos amigos da Cambona, AMAD e outros. Inclusive apitei em meu bairro Benedito Bentes 1 e 2, no campeonato do nosso Papada, Airone Teixeira.
Em 2004, Chicão ingressou no quadro da Federação Alagoana de Futebol e, quatro anos depois, passou a fazer parte do cenário nacional, quando conquistou o escudo Confederação Brasileira de Futebol. Mas o momento mais importante na carreira do alagoano foi quando , no início deste ano, ele foi eleito árbitro Fifa.