O futebol brasileiro sente o reflexo do ocorrido na copa do mundo e segue com a sua crise tática no campeonato nacional .
Muitos chegam a apontar fatores oriundos dos trabalhos de base , porém entendemos que o leilão iniciado neles é que seja o grande causador de tanta perdição .
O contratar sem critérios equivalentes a necessidade geram uma quebra de sistema elevando ao extremo a situação da equipe durante a campanha , ou seja a carência está em determinada posição e o contratado a realiza de maneira improvisada ou com característica diferente da pretendida .
Lembram quando o Paulinho saiu do Corinthians ?
Pois , para o seu lugar trouxeram um atleta da Portuguesa que apenas marcava e um outro que somente se colocava ao lado do meia de ligação , originando uma quebra de entrosamento ao ponto de fazer com que o clube entrasse em uma ligeira crise pós conquista do Mundial Interclubes .
Com Bahia e Vitória ocorreu o mesmo . Machucou Lincon e em seu lugar entrou um meia de pegada , sem a criatividade esperada .
Perderam o Escudeiro e improvisaram o lateral como meia , postando na retaguarda mais um homem de contenção e o Leão viu o titulo Estadual escorrer , devido ao equivoco .
O Cruzeiro é a melhor equipe do certame , apenas pelo fato de atuar de maneira compacta com movimentação e se quer foi agraciado na convocação de seus atletas para a Copa .
O Corinthians está despontando como ameaçador , pois encaixou o Elias ao lado do bom marcador Ralf , amparados por dois criadores rápidos , imprimindo o toque de bola como ponto de envolvimento .
Assim fica evidente parte do problema vivido pelos elencos uma vez que os técnicos tem que encontrar o ajuste primordial para chegar próximo do desejado , sendo os seus comandados contratados pelos gerentes de futebol .
Samuel Cunha